O que seria do Domingo aqui no blog
sem um AD? Acompanhem Patoguliver
numa história (52 páginas) repleta de
aventura e diversão com traço Italiano
de Guido Scala.
Obrigado Rodrigo pelo scan e
Cele (Scankarado) pela ajuda no restauro!
sem um AD? Acompanhem Patoguliver
numa história (52 páginas) repleta de
aventura e diversão com traço Italiano
de Guido Scala.
Obrigado Rodrigo pelo scan e
Cele (Scankarado) pela ajuda no restauro!
Valeu Rodrigo,Miguel e Scankarado.
ResponderEliminarRealmente que seria do Domingo no QP sem nosso querido AD?
Muito obrigado por mais este magnífico exemplar do AD :)
ResponderEliminarObrigado pessoal, esse ainda não li, mas vou ler!
ResponderEliminar"As Viagens de Pato Gulliver" é uma interessante paródia feita pela Disney italiana da já satírica obra "As Viagens de Gulliver", um clássico da literatura mundial escrito pelo pastor anglicano Jonathan Swift que, no século XVIII, usou a narrativa de ficção para criticar a sociedade inglesa. Ao sofrer um naufrágio, Gulliver chega à ilha de Lilliput (no original é "Laputa", "a prostituta"), em que se depara com um uma população de pessoas minúsculas, de aproximadamente 15cm, que tentam capturá-lo traiçoeiramente enquanto ele permanecia desacordado. Os lilliputianos estavam em constante guerra com o povo de Blefescu e, através desta rivalidade, Swift criticou as questiúnculas históricas entre a Inglaterra e a França. Ao aportar no país de Brobdingnag, desta vez Gulliver se vê minúsculo e impotente diante da grandeza de seus habitantes, e sua pequenez revela nas entrelinhas a dimensão da mediocridade da sociedade inglesa de sua época. Na Ilha Flutuante de Laputa, em uma das partes que considero mais interessantes, Swift nos traz um quadro hilário de cientistas loucos e personagens históricos já falecidos existindo e habitando naturalmente aquele lugar, constituindo-se uma crítica feroz de Swift à Sociedade Real Britânica, à imortalidade e ao pensamento científico predominante na época, visto pelo autor como ineficaz para resolver os conflitos humanos. Na última parte do livro, Gulliver aporta no país dos Houyhnhm, habitado por uma raça de cavalos muito inteligentes e que representavam os ideais iluministas da verdade e da razão, e que temiam que os Yahoo, uma raça imperfeita de seres humanos (ou humanóides), movida pela curiosidade e instintos primitivos, se tornasse culta e assumisse o domínio. Foi assim que Swift idealizou a raça humana, da qual sentiu nojo devido à sua imperfeição.
ResponderEliminarApesar de ter se tornado um clássico da literatura infanto-juvenil, o autor de "As Viagens de Gulliver" jamais teve a intenção de dirigir sua obra a crianças e jovens, mas seu objetivo claro era empreender ácidas críticas à sociedade de sua época. No fundo, todos temos nossos momentos de Gulliver, ora nos sentindo pequenos e insignificantes, ora nos achando grandes e imponentes, mas ao final descobrimos a vacuidade de todas as coisas e, como o autor do Eclesiastes, somos obrigados a concluir: "vaidade das vaidades, tudo é vaidade". Visto como um gigante e mediador do conflito entre os lilliputianos e o povo de Blefescu na ilha de Lilliput, Gulliver foi tratado como um diminuto e pequenino inseto no país de Brobdingnag, e com isso Jonathan Swift demonstrava a relatividade de todas as coisas. Acontece isso às vezes, somos desacreditados entre nossos próprios parentes e amigos, e tratados de forma hospitaleira e valorosa pelos desconhecidos, recordando-nos das palavras de Cristo: "não há profeta que não tenha honra, a não ser na sua própria pátria".
Os quadrinhos Disney italianos não poderiam ter feito opção melhor do que eleger "As Viagens de Gulliver" para criar esta saborosa paródia com nosso velho conhecido Pato Donald vivenciando essas aventuras que povoam nossa imaginação e que teve suas adaptações para o Cinema, a literatura e a TV, constituindo-se um monumento vivo e único de criação. O enredo da história com o Donald é cômico, e nele vamos nos deparar com outros velhos conhecidos nossos, e com um final, como não podia deixar de ser, engraçadíssimo e genial. Abraços e obrigado ao Miguel e aos demais responsáveis pelo restauro e publicação desta grande revista.
Noooossa, muito legal esta revistinha! Obrigada, pessoal!
ResponderEliminarOi, legal também saber que garotas como você apreciam a leitura dessas revistas. Parabéns, pois é uma das poucas representantes do público feminino que postam seus comentários e mensagens. Se quiser, me passe seu msn para conversarmos sobre os quadrinhos Disney, pode ser? Abraços.
EliminarParabéns. O Rodrigo sempre contribuindo também para o crescimento das HQs Disney na web. TY
ResponderEliminar