domingo, 14 de julho de 2013

Disney Especial 67 - As Garotas

Uma revista que me traz boas recordações da infância!
Recordo com alegria a história da Min a tentar conquistar
o pobre Mancha Negra "pelo estômago", Clarabela a torna-se
milionária e aprender uma valiosa lição de vida, Morcego Vermelho
a lidar com duas fãs nº1, Margarida a preparar um bolo muito especial
para Donald e Meninos e uma bela e clássica história de Mestre Barks
"A Rainha dos Cães Selvagens" com Patinhas e Sobrinhos a investigarem
uma série de ataques às ovelhas do magnata na Austrália! Um grande
contributo do evandrops que alegra assim o nosso Domingo!
O nosso muito obrigado!


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Scan: evandrops
Tratamento de Imagens: Quadradinhos Patópolis


17 comentários :

  1. Carlos14/7/13

    Valeu por mais esse DE. Obrigado ao Evandrops e ao QP.

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  2. Anónimo14/7/13

    Nossa muito bom,saindo mtos disney especial ultimamente obrigado pelo esforço de todos, e espero q continuemos a ver cada vez mais edições aki.

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  3. Cléber14/7/13

    Que blog maravilhoso. Com certeza é um dos tesouros da internet.

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  4. Anónimo14/7/13

    Que grande surpresa, este DE a terminar o fds... Uma maravilha, já para não falar da capa - é uma piadinha à habilidade feminina ao volante, mas é só a brincar, claro. !! Please drive safely !!
    Agradecimentos, evandrops e Miguel e bom final de domingo para todos.

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    1. hihi. Um estereótipo que é até estatisticamente contrariado. Mas é uma capa muito engraçada :)
      []s

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  5. Personagens femininas verdadeiramente engraçadas são algo raro de se ver nos quadrinhos, mas nas hqs da Turma do Donald elas são muitas, como prova essa capa com 5 campeãs da comédia: Maga, Min, Margarida, Clarabela e Glória (Volta, Glorinha!!!).

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  6. Bela postagem, obrigado ao blog e ao Evandrops.

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  7. Anónimo15/7/13

    obrigado pela postagem.

    alain

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  8. evandrops15/7/13

    Os roteiristas brasileiros sabem muito bem explorar as personagens femininas engraçadas. Muito engraçada a história A Bela Acordada, com a Ursolina, gosto muito.

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  9. Maitê16/7/13

    É "nóis"!!! hehe
    Obrigada pela postagem! Estou me divertindo aqui.
    Podemos ter nossa aparência frágil, mas sabemos ser fortes quando necessário.
    Que o diga a Margarida, Minnie, Clarabela...
    "A arte imita a vida",rs

    Abraços

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  10. Estou a adorar a produção de scans do Disney Especial. Obrigado!

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  11. Wesley19/7/13

    Dizem que por detrás de todo grande homem se encontra uma grande mulher! Antes que me acusem de tecer comentários machistas, quero reafirmar a verdade destas palavras prestando uma homenagem a esses seres incríveis, fantásticos, um pouco complicados, é verdade, mas sem os quais nós não conseguiríamos viver: as mulheres!

    Aproveitando o embalo desse superpost, de um escaner publicado pelo Miguel, é importante lembrarmos que os quadrinhos Disney (assim como as animações), desde os seus primórdios, preocuparam-se em dar uma companheira a nossos velhos amiguinhos Mickey, Donald, Pateta, etc. Desde os mais primitivos desenhos de animação às primeiras tiras ainda das décadas de 30 e 40, vemos um Mickey Mouse, ainda naquela versão "experimental", esteticamente feinho, magrelo, sem expressão e de bermuda vermelha, com uma namoradinha congênere, uma ratinha muito esperta que o acompanhava em suas travessuras, a Minnie. Da mesma forma, o Pato Donald desde cedo ganhou sua patinha temperamental e vaidosa, a Margarida, que gosta de testar o ciúme do namorado com muita frequência, provocando-o com seu pior rival, o primo Gastão!

    Mais tarde, outros personagens foram surgindo e até alguns, que antes não tinham suas namoradas, ganharam uma companheira, cada qual encontrando suas "almas-gêmeas". E isto inclui também as crianças. Os sobrinhos de Donald receberam as sobrinhas da Margarida (Lalá, Lelé e Lili), enquanto os esquilos Tico e Teco disputavam as atenções de Zizi, uma nova vizinha que veio morar na árvore ao lado e despertar a rivalidade entre os dois irmãos. Peninha e Pateta, que no início não possuíam suas companheiras, também tiveram a sua vez e, finalmente, encontraram seus pares. O Peninha conquistaria a sua Glória, uma garota tipicamente hippye, amalucada e característicamente estranha com seu óculos que lhe ocupava todo o rosto e cabelos lisos, presos por uma tiara. No caso do Pateta, a situação é mais complexa. Curiosamente, o Pateta em algumas histórias é mostrado como se fosse o namorado ou pelo menos um pretendente da vaca Clarabela, enquanto em outras histórias, surge uma namorada antropomorficamente canina, como o Pateta, alta e loira, com características femininas humanas (usa saias, possui um belo par de pernas e usa batom!). Em outras histórias, no entanto, Horácio e Clarabela, personagens que surgiram desde os primórdios das animações da Disney (mas, curiosamente, nunca tiveram suas revistas nem fizeram sucesso de estrelas, mas foram sempre coadjuvantes), aparecem como um casal de namorados bovinos, às vezes apenas como amigos. Tipicamente, Clarabela na maioria das vezes interpreta o papel de mulher rejeitada de meia idade, destinada a ser apenas a "melhor amiga" de Minnie e costumeiramente flertando com o atrapalhado e ingênuo Pateta ou fazendo pequenos "favorzinhos" ao amigo Horácio, dono de uma oficina de consertos. Qualquer semelhança entre Clarabela e Pateta (ou Horácio) e o casal Bruxa do 71 e Seu Madruga, do seriado mexicano Chaves, não é mera coincidência!

    A razão para tais comentários refere-se ao aspecto inocente com que tais relacionamentos entre os personagens se reveste, indicando algo mais próximo do que entendemos por amizade do que por namoro aos moldes, digamos, mais modernos ou liberais. Não há conotação sexual explícita entre Donald e Margarida, Mickey e Minnie, Pateta ou Clarabela e assim por diante! A Margarida não possui pernas ou características do corpo da mulher, mas de uma patinha, e a Minnie, por sua vez, tipifica os atributos de um camundongo. Talvez Branca de Neve e os
    Sete Anões e Alice no País das Maravilhas sejam as primeiras incursões da Disney no universo das personagens femininas

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  12. Wesley19/7/13

    Conforme afirmei no primeiro tópico, as primeiras tentativas bem-sucedidas da Disney em apresentar personagens femininos "humanos" se deram em "Brance de Neve e os Sete Anões" e "Alice no País das Maravilhas", sendo este último uma adaptação de uma obra clássica de Lewis Carrol. Estas obras revelam, diferentemente dos animaizinhos antropomorfos que estreiaram nas telas despretenciosamente anos atrás, personagens de uma grande beleza estética, e enredos bem trabalhados, com cenários inusitados e uma trilha musical arrebatadora. Branca de Neve seduzia pela primeira vez o público com sua inocência juvenil, ao fugir da fúria amarga de sua cruel madrasta - e também feiticeira - enciumada com sua beleza radiante, enquanto Alice deslizava em um túnel, adentrando o mundo onírico dos sonhos, com personagens e paisagens estranhos, malucos, num mundo virado ao avesso, refletindo todas as influências simbólicas do surrealismo e das tendências artísticas dos anos 30 e 40. Foi na animação "Fantasia" que o tema da mulher ganharia, finalmente, uma conotação menos infantil e até sexual, em que Disney traz ao público uma obra sombria, extremamente simbólica, enigmática, em que personagens animais e humanos contracenam ao som de música clássica, surgindo em alguns atos cenas de nudez, violência e sensualidade. No penúltimo ato "Terror no Monte Calvo", o demônio Cherbog atormenta as almas de um vilarejo numa noite de Halloween, propagando o medo, a morte e a destruição, tornando-se esta a obra mais incompreensível e tenebrosa dos estúdios Disney.

    Em "Fantasia", percebem-se traços inconfudíveis do nu feminino, um tema recorrente nas pinturas cubistas e surrealistas de Pablo Picasso e Salvador Dalí, influenciados por um universo simbólico e onírico dos sonhos, que começava a ser desvendado ou interpretado pela recém-nascida Psicanálise de Freud. Há muitos que vêem na obra de Disney reminiscências de sua infância difícil e atormentada e de sua juventude miserável, quando então resolve criar um estúdio de animação que mudaria para sempre sua vida.

    Em Peter Pan, novamente as personagens femininas retornariam à sua "pureza" original, aparecendo na tela a doce Wendy e a fada Sininho, que vivem com um grupo de meninos uma aventura inesquecível na Terra do Nunca. Nesta animação, porém, notam-se contornos "eróticos" na vestimenta de Wendy e no vestido verde e curto de Sininho, deixando à mostra suas pernas, algo que era considerado ousado para aquela época! As fadas, aliás, seriamrepresentadas através desta fórmula: garotas jovens, bonitas e todas elas muito loiras, destilando certa sensualidade e exibindo atitudes graciosas, inocentes. Uma mistura, talvez, do sagrado-profano que levou muitos artistas na história da arte a representarem fadas, anjos e deusas da mitologia grega e romana, as ninfas do bosque até as cenas mais explícitas da obra de Gauguin e Picasso. As fadas, na obra de Disney, desde Pinóquio, Cinderela, Peter Pan etc., são seres benfazejos, dóceis e onipotentes, atributos que se combinam com uma sensualidade incomum em animações, tratando-se de um público infantil.

    Com o sucesso crescente de seus personagens antropomorfos, e depois do fracasso de Fantasia, Disney resolveu "moralizar" cada vez mais suas animações, adaptando-as a um público religiosamente fundamentalista e puritano dos EUA, que destoava do clima ideologicamente liberal de Hollywood.

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  13. Wesley19/7/13

    Assim, nas primeiras animações, é comum o Mickey Mouse fumar, beber e cometer cenas consideradas violentas ou moralmente condenáveis. Mais tarde, nos deparamos com um Mickey mais comportado, com atitudes politicamente corretas, pois o ratinho já estava destinado a se tornar o ícone do grande império que estava se formando.

    A beleza da mulher, desde então, começou a aflorar de forma magistral nas produções Disney, e talvez tenha alcançado um brilho único em "A Pequena Sereia", numa obra cuja protagonista combina inocência e sensualidade, sedução e graciosidade, com um enredo igualmente empolgante e adaptado da obra de Hans Cristian Andersen. Os tempos então eram outros daquele das décadas de 30 e 40, e não havia mais aquele clima de censura que impedia que a Pequena Sereia tomasse atitudes que seriam consideradas, naquela época, moralmente perniciosas e um mau exemplo às crianças.

    Voltando ao universo dos quadrinhos, os autores e cartunistas mantiveram a coerência e o bom senso, preservando o caráter antropomórfico dos animais falantes, em que as relações de namoro estavam mais próximas da amizade, apenas. Assim, não se percebe sensualidade explícita em personagens como a Margarida e Minnie, embora sua condescendência ao Gastão e Ranulfo, respectivamente, maiores rivais dos namorados, denotasse um comportamento faceiro e provocativo próprio das meninas (ops, me perdoem, garotas! rs). Seria o desejo inato da mulher de se sentir desejada, disputada, despertando a concorrência, os ciúmes, as rivalidades, enquanto assistem, vaidosas e interiormente satisfeitas dois machos se digladiando e competindo por elas! Esses enredos sempre trouxeram bons frutos, dando às histórias um sabor de aventura e situações hilárias que prendem o leitor do início ao fim, reproduzindo, talvez, o melodrama das antigas novelas cavalheirescas dos séculos XVIII e XIX. Os duelos entre Donald e Gastão ou entre Mickey e Ranulfo são um convite a grandes histórias vivenciadas por estes personagens. Até mesmo porque, excetuando estas tramas envolvendo competição amorosa e ciúmes, as personagens Minnie e Margarida, a meu ver, perdem completamente o brilho e se tornam personagens sem cores, sem graça ou tonalidade. Tornam-se apenas meninas fúteis ou caprichosas, que adoram implicar com seus namorados...rs

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  14. Wesley19/7/13

    Todavia, os quadrinhos Disney deram ao nosso papagaio Zé Carioca uma namorada "quase humana", diferentemente das namoradas de Mickey e Donald, que são de mesma espécie que ambos (ratinha e pata), e possuem físico similar ao desses animais antropomorfos.

    A Rosinha (Rosa Vaz ou Maria Vaz, no original), filha de um milionário, o Sr. Rocha Vaz (que nas primeiras histórias adorava o futuro "genro" e depois passou a odiá-lo quando descobriu que o Zé não gostava de trabalho e não tinha futuro), aparece desde os primeiros tempos nas tiras e histórias americanas do Zé Carioca e possui um temperamento forte e generoso, que a leva aceitar o namorado apesar de todos os defeitos que o mesmo possua, sendo o principal deles a malandragem. A criação desta personagem foge à lógica das outras "namoradinhas"! A namorada do Zé não é um papagaio-fêmea, conforme se esperava, mas uma criaturinha com rosto de ave e um corpo de mulher! Percebam que esta personagem possui pernas femininas, de garotas humanas, tem seios e usa preferencialmente roupas curtas (shortinhos, mini-saias e calças bem justas e apertadas) e, a não ser pelo bico de pássaro, passaria despercebida como uma personagem bem "humana" no universo Disney. A sensualidade com que esta personagem se reveste destoa do comportamento "amigável" das outras namoradinhas Disney, concordam? Seria uma maneira que os artistas encontraram de homenagear a beleza da mulher brasileira, dando ao papagaio Zé Carioca uma garota humana??!

    Deixo acima esta pergunta para que todos reflitam, reiterando que, por todas estas razões que acima expus, considero a Rosinha como a personagem feminina das mais interessantes do universo de quadrinhos Disney, pois apresenta atributos e qualidades bem humanas, e uma personalidade mais próxima à da mulher, ora meiga e graciosa, ora temperamental e implicante, às vezes caprichosa e incoerente, mas que por todas essas características de humor, a tornam tipicamente feminina, enlevada pelo jogo oscilatório dos hormônios e do humor, fazendo-nos mergulhar no mundo caótico das emoções, ilógico, inusitado, tempestuoso, nos fazendo rir e chorar, amar e odiar, desejar e dispensar, mas sempre nos abraçando depois e nos acalentando em seus braços após nos pedir desculpas.
    Esta é a mulher que todos nós conhecemos, não é verdade? Caprichosas, volúveis, emotivas, às vezes irracionais, mas também dotadas de beleza, inteligência, delicadeza e de um coração generoso, capaz de nos amar após nos destratar, de nos elogiar após nos xingar, e de nos receber de volta após nos mandar embora! Por todos esses motivos, não vivemos sem elas, e por isso prestamos às mesmas estas homenagens, seja nas letras das músicas que cantamos, seja nos livros e romances que escrevemos, ou mesmo nas obras de arte que criamos...por este motivo que as representamos, pintamos e esculpimos desde o inicio dos tempos, desde as vênus de Wilendorf, à Monalisa de Da Vinci, desde as ninfas de Boticelli às madonas de Rafael, até as nativas de Gauguin ou aos amores de Picasso. Por esta única razão que as adoramos!

    Os quadrinhos Disney não ficariam indiferentes a este tema tão gracioso e interessante, as mulheres, concordam?

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  15. Anónimo23/7/13

    Vlw a os esforços de vcs muito bom!!!

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